quinta-feira, 29 de abril de 2010

'URGÊNCIA URGENTÍSSIMA' PARA O PROJETO FICHA LIMPA SERÁ VOTADA NA TERÇA-FEIRA PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, afirmou na tarde desta quarta-feira, 28, que será votado em plenário, na terça-feira, 4 de maio, em regime de urgência urgentíssima, um requerimento para o Projeto Ficha Limpa (PLP 518/09). A apresentação do requerimento de urgência foi divulgada durante reunião com Michel Temer, as entidades que integram o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e líderes dos partidos.

Durante a reunião, Temer afirmou ser mais viável votar o projeto na terça-feira, uma vez que a apresentação do requerimento aconteceu hoje, quando alguns líderes de partidos assinaram a favor do projeto. “Como algumas assinaturas em favor do Projeto foram feitas hoje, acredito ser mais prudente deixar para votar em plenário na terça-feira, uma vez que alguns parlamentares ainda estão se manifestando”, disse Temer. Houve aplausos quando foi confirmada a assinatura do PMDB, que aconteceu hoje.

O presidente da Câmara também reafirmou sua preocupação com os prazos para a votação; isso porque o projeto tem até o dia 6 de junho para ser aprovado e sancionado, para valer para as eleições presidenciais de 2010. Temer sugeriu pressão dos líderes junto aos seus partidos, bem como da sociedade brasileira. “Os prazos são apertados e temos que trabalhar nos partidos para que não tenhamos surpresas na votação da terça-feira”, advertiu o presidente.

Questionado sobre os prazos “apertados”, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dom Dimas Lara Barbosa, que também participou da reunião, destacou que os prazos são curtos, mas que ainda há tempo de fazer valer a aprovação e sanção do Projeto Ficha Limpa para as próximas eleições. “O tempo é curto, mas estamos otimistas e acreditamos que o Projeto será aprovado para as eleições de 2010”, disse dom Dimas. Ele também destacou que o MCCE já começou a articulação com os senadores, para que o projeto seja aprovado também pela Casa. “Nós já começamos a trabalhar junto aos senadores, e acredito que eles também serão favoráveis a aprovação da Ficha Limpa”. Dom Dimas não retirou a hipótese de haver surpresas na terça-feira. “Tudo está sendo bem encaminhado, mas é preciso também observar que ainda existem deputados contra a aprovação do projeto”, frisou o bispo.

Fonte: Blog da CNBB.

domingo, 25 de abril de 2010

COMUNIDADE CELEBRA COM FESTA O BATISMO DE 13 CRIANÇAS


Durante a celebração da Santa Missa do último sábado, dia 24, treze crianças, trazidas por seus pais e padrinhos, receberam o Sacramento do Batismo. São elas: 

- Bryan Oliveira dos Santos
- Emily Lopes Bevilacqua
- Gabriel Gomes Campos
- Gabriel Silva Mendes Dantas de Oliveira
- João Vitor Ramos da Silva Duarte
- Juan Gabriel Silva Timborino
- Lívia Viana dos Santos
- Luan de Almeida Marques Pereira
- Maria Fernanda Matheus Mendes da Silva
- Mariana Silva Almeida
- Rafael Gomes Campos
- Raíssa Oliveira da Silva
- Thiago Santos Silva

Nossa comunidade muito se alegra com a chagada desses novos mambros. Desejamos a eles, seus pais e padrinhos, votos de boas-vindas! Que o sacramento ora recebido sirva de motivação para uma verdadeira e prática vivência da fé cristã. Que Deus abençoe a todos!

O BATISMO

"O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: O Batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra". Quando recebemos o Sacramento do Batismo, transformamo-nos de criaturas para Filhos Amados de Deus. Muitos pensam que os sacramentos em geral são obras eclesiásticas, ou seja, os sacramentos são "invenções" da Igreja. Isso não é verdade, os sacramentos são sem sombra de dúvidas criadas por Jesus Cristo, o próprio Deus Encarnado.
O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizava as pessoas para a vinda de Cristo (Mc 1, 2s). Ele sabia que o seu Batismo era temporário, pois logo depois dele viria o seu primo Jesus que batizaria no Espírito Santo, ou seja, o profeta batizava com água e Jesus batizava com o Espírito Santo. A Bíblia sugere o batismo de todos, o que inclui as crianças.
Atos 2, 38-39: "Disse-lhes Pedro: 'Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos que estão longe - a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar'." E também outras passagens. (ver Atos dos Apóstolos 16, 15; Atos 16, 33; Atos dos apóstolos 18, 8; 1Coríntios 1, 16).
Quando o batismo é válido?
O batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero, diácono) - ou, em caso de necessidade qualquer pessoa (batizada) - derrama água sobre batizando, enquanto diz: "(nome da criança) eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o batismo não passa de uma encenação.
Mas não só o batismo na Igreja Católica é válido, o batismo em outras Igrejas é válido se realizado com águas e na mesma fé, utilizando a fórmula trinitária. Por razões teológicas, ou pelo sentido que dão ao sacramento, a Igreja Católica tem reservas quanto à validade do batismo realizado em algumas Igrejas e considera inválido o batismo de certas expressões religiosas.
Jesus disse aos discípulos: "Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês" (Mateus 28, 19-20). O Cristo Ressuscitado envia sua Igreja ao mundo, pois a salvação é oferecida a todos.
Para ser salvo, é preciso Ter fé em Jesus e segui-lo, mas ninguém segue Jesus sozinho. Pelo batismo passamos a fazer parte da comunidade dos seguidores de Jesus, participantes da vida de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
O batismo é um Dom de Deus para nós. Dom que nos torna filhos amados, e não apenas simples criaturas. Ele nos mostra que fomos feitos para a comunhão com aquele que é o Senhor de tudo e com o nossos irmãos, incluindo aquelas que acreditam em Jesus Cristo, mas não são católicos brasileiros como nós.
O Batismo é o sacramento da comunhão de todos no Cristo. É isso que nos diz São Paulo: "Pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo. Não há mais diferenças entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo" (Gálatas 3, 27-28).

sábado, 24 de abril de 2010

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 47º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
Tema: O testemunho suscita vocações

Veneráveis Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Amados Irmãos e Irmãs!
O 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV Domingo de Páscoa – Domingo do «Bom Pastor» –, a 25 de Abril de 2010, oferece-me a oportunidade de propor à vossa reflexão um tema que quadra bem com o Ano Sacerdotal: O testemunho suscita vocações. De fato, a fecundidade da proposta vocacional depende primariamente da ação gratuita de Deus, mas é favorecida também – como o confirma a experiência pastoral – pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos aqueles que já responderam ao chamamento do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada, pois o seu testemunho pode suscitar noutras pessoas o desejo de, por sua vez, corresponder com generosidade ao apelo de Cristo. Assim, este tema apresenta-se intimamente ligado com a vida e a missão dos sacerdotes e dos consagrados. Por isso, desejo convidar todos aqueles que o Senhor chamou para trabalhar na sua vinha a renovarem a sua fidelidade de resposta, sobretudo neste Ano Sacerdotal que proclamei por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, modelo sempre atual de presbítero e pároco.
Já no Antigo Testamento os profetas tinham consciência de que eram chamados a testemunhar com a sua vida aquilo que anunciavam, prontos a enfrentar mesmo a incompreensão, a rejeição, a perseguição. A tarefa, que Deus lhes confiara, envolvia-os completamente, como um «fogo ardente» no coração impossível de conter (cf.Jr 20,9), e, por isso, estavam prontos a entregar ao Senhor não só a voz, mas todos os elementos da sua vida. Na plenitude dos tempos, será Jesus, o enviado do Pai (cf. Jo 5,36), que, através da sua missão, testemunha o amor de Deus por todos os homens sem distinção, com especial atenção pelos últimos, os pecadores, os marginalizados, os pobres. Jesus é a suprema Testemunha de Deus e da sua ânsia de que todos se salvem. Na aurora dos novos tempos, João Baptista, com uma vida gasta inteiramente para preparar o caminho a Cristo, testemunha que, se cumprem, no Filho de Maria de Nazaré, as promessas de Deus. Quando O vê chegar ao rio Jordão, onde estava a batizar, João indica-O aos seus discípulos como «o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). O seu testemunho é tão fecundo que dois dos seus discípulos, «ouvindo o que ele tinha dito, seguiram Jesus» (Jo 1,37).
Também a vocação de Pedro, conforme no-la descreve o evangelista João, passa pelo testemunho de seu irmão André; este, após ter encontrado o Mestre e aceite o seu convite para permanecer com Ele, logo sente necessidade de comunicar a Pedro aquilo que descobriu «permanecendo» junto do Senhor: «“Encontramos o Messias” (que quer dizer Cristo). E levou-o a Jesus» (Jo 1,41-42). O mesmo aconteceu com Natanael – Bartolomeu –, graças ao testemunho doutro discípulo, Filipe, que cheio de alegria lhe comunica a sua grande descoberta: «Acabamos de encontrar Aquele de quem escreveu Moisés na Lei e que os Profetas anunciaram: é Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1,45). A iniciativa livre e gratuita de Deus cruza-se com a responsabilidade humana daqueles que acolhem o seu convite, e interpela-os para se tornarem, com o próprio testemunho, instrumentos do chamamento divino. O mesmo acontece, ainda hoje, na Igreja: Deus serve-se do testemunho de sacerdotes fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas para o serviço do seu Povo. Por esta razão, desejo destacar três aspectos da vida do presbítero, que considero essenciais para um testemunho sacerdotal eficaz.
Elemento fundamental e comprovado de toda a vocação ao sacerdócio e à vida consagrada é a amizade com Cristo. Jesus vivia em constante união com o Pai, e isto suscitava nos discípulos o desejo de viverem a mesma experiência, aprendendo d’Ele a comunhão e o diálogo incessante com Deus. Se o sacerdote é o «homem de Deus», que pertence a Deus e ajuda a conhecê-lo e a amá-lo, não pode deixar de cultivar uma profunda intimidade com Ele e permanecer no seu amor, reservando tempo para a escuta da sua Palavra. A oração é o primeiro testemunho que suscita vocações. Tal como o apóstolo André comunica ao irmão que conheceu o Mestre, assim também quem quiser ser discípulo e testemunha de Cristo deve tê-Lo «visto» pessoalmente, deve tê-Lo conhecido, deve ter aprendido a amá-Lo e a permanecer com Ele.
Outro aspecto da consagração sacerdotal e da vida religiosa é o dom total de si mesmo a Deus. Escreve o apóstolo João: «Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3,16). Com estas palavras, os discípulos são convidados a entrar na mesma lógica de Jesus que, ao longo de toda a sua vida, cumpriu a vontade do Pai até à entrega suprema de Si mesmo na cruz. Manifesta-se aqui a misericórdia de Deus em toda a sua plenitude; amor misericordioso que derrotou as trevas do mal, do pecado e da morte. A figura de Jesus que, na Última Ceia, Se levanta da mesa, depõe o manto, pega numa toalha, ata-a à cintura e Se inclina a lavar os pés aos Apóstolos, exprime o sentido de serviço e doação que caracterizou toda a sua vida, por obediência à vontade do Pai (cf. Jo 13,3-15). No seguimento de Jesus, cada pessoa chamada a uma vida de especial consagração deve esforçar-se por testemunhar o dom total de si mesma a Deus. Daqui brota a capacidade para se dar depois àqueles que a Providência lhe confia no ministério pastoral, com dedicação plena, contínua e fiel, e com a alegria de fazer-se companheiro de viagem de muitos irmãos, a fim de que se abram ao encontro com Cristo e a sua Palavra se torne luz para o seu caminho. A história de cada vocação cruza-se quase sempre com o testemunho de um sacerdote que vive jubilosamente a doação de si mesmo aos irmãos por amor do Reino dos Céus. É que a presença e a palavra de um padre são capazes de despertar interrogações e de conduzir mesmo a decisões definitivas (cf. João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 39).
Um terceiro aspecto que, enfim, não pode deixar de caracterizar o sacerdote e a pessoa consagrada é viver a comunhão. Jesus indicou, como sinal distintivo de quem deseja ser seu discípulo, a profunda comunhão no amor: «É por isto que todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). De modo particular, o sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido todo o rebanho que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar divisões, sanar lacerações, aplanar contrastes e incompreensões, perdoar as ofensas. Em Julho de 2005, no encontro com o Clero de Aosta, afirmei que os jovens, se virem os sacerdotes isolados e tristes, com certeza não se sentirão encorajados a seguir o seu exemplo. Levados a considerar que tal possa ser o futuro de um padre, vêem aumentar a sua hesitação. Torna-se importante, pois, realizar a comunhão de vida, que lhes mostre a beleza de ser sacerdote. Então, o jovem dirá: «Isto pode ser um futuro também para mim, assim pode-se viver» (Insegnamenti, vol. I/2005, 354). O Concílio Vaticano II, referindo-se ao testemunho capaz de suscitar vocações, destaca o exemplo de caridade e de fraterna cooperação que devem oferecer os sacerdotes (cf. Decreto Optatam totius, 2).
Apraz-me recordar o que escreveu o meu venerado predecessor João Paulo II: «A própria vida dos padres, a sua dedicação incondicional ao rebanho de Deus, o seu testemunho de amoroso serviço ao Senhor e à sua Igreja – testemunho assinalado pela opção da cruz acolhida na esperança e na alegria pascal –, a sua concórdia fraterna e o seu zelo pela evangelização do mundo são o primeiro e mais persuasivo fator de fecundidade vocacional» (Pastores dabo vobis, 41). Poder-se-ia afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contacto com os sacerdotes, como se fossem uma espécie de patrimônio precioso comunicado com a palavra, o exemplo e a existência inteira. Isto aplica-se também à vida consagrada. A própria existência dos religiosos e religiosas fala do amor de Cristo, quando O seguem com plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria os seus critérios de discernimento e conduta. Tornam-se «sinais de contradição» para o mundo, cuja lógica frequentemente é inspirada pelo materialismo, o egoísmo e o individualismo. A sua fidelidade e a força do seu testemunho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, continuam a suscitar no ânimo de muitos jovens o desejo de, por sua vez, seguirem Cristo para sempre, de modo generoso e total.
Imitar Cristo casto, pobre e obediente e identificar-se com Ele: eis o ideal da vida consagrada, testemunho do primado absoluto de Deus na vida e na história dos homens. Fiel à sua vocação, cada presbítero, cada consagrado e cada consagrada transmite a alegria de servir Cristo, e convida todos os cristãos a responderem à vocação universal à santidade. Assim, para se promoverem as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida consagrada, para se tornar mais forte e incisivo o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio «sim» a Deus e ao projeto de vida que Ele tem para cada um. O testemunho pessoal, feito de opções existenciais e concretas, há de encorajar, por sua vez, os jovens a tomarem decisões empenhativas que envolvem o próprio futuro. Para ajudá-los, é necessária aquela arte do encontro e do diálogo capaz de os iluminar e acompanhar sobretudo através do exemplo de vida abraçada como vocação. Assim fez o Santo Cura d’Ars, que, no contacto permanente com os seus paroquianos, «ensinava sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar» (Carta de Proclamação do Ano Sacerdotal, 16/06/2009).
Que este Dia Mundial possa oferecer, uma vez mais, preciosa ocasião para muitos jovens refletirem sobre a própria vocação, abrindo-se a ela com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde o mais pequenino gérmen de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-lo mais de perto; faça com que se torne uma árvore frondosa, carregada de frutos para o bem da Igreja e de toda a humanidade. Por esta intenção rezo, enquanto concedo a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 13 de Novembro de 2009.
Bento XVI

EVANGELHO DOMINICAL - João 10,27-30 - DOMINGO, 25/04/2010

- O Senhor esteja convosco! 
- Ele está no meio de nós!
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus:
27“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.

- Palavra da salvação.
- Glória a vós, Senhor!

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REFLETINDO O EVANGELHO 
"Eu e o Pai somos um"
Estas palavras de Jesus ocorrem em um discurso mais longo, pronunciado durante a festa da Dedicação, em Jerusalém. Na festa anterior, das Tendas, Jesus já fizera a autoproclamação figurativa: "Eu sou o Bom Pastor". A imagem é bela e permanece guardada nos corações através dos séculos. Embora seja uma imagem rural e mais específica de determinadas regiões, é facilmente compreendida por todos. O proclamar/falar e o conhecer, o ouvir e
o seguir, exprimem uma relação de diálogo e acolhida existente entre Jesus e os discípulos. É a palavra e a escuta que estabelecem o diálogo. É o diálogo que leva ao conhecimento e à união de amor, o seguimento. A união de amor na comunidade, com Jesus, significa a integração na vida eterna de Deus. A dupla menção: "Ninguém vai arrancá-las
da minha mão", "ninguém pode arrancá-las da mão do Pai [.], que é maior do que todos" indica o pano de fundo do conflito vivenciado pelas comunidades dos discípulos ameaçadas pela sinagoga, no tempo da redação de João. Contudo, para os que creem não há maior garantia. Estamos envolvidos pela vida divina: "Eu e o Pai somos um". Os discípulos de Jesus, desde as primeiras missões, enfrentaram dificuldades semelhantes às do mestre. Assim aconteceu com Paulo e Barnabé, em sua primeira viagem missionária (primeira leitura). Trabalharam arduamente,
insistindo junto aos discípulos para que continuassem firmes na graça de Deus, apesar das provocações dos judeus cheios de inveja. Igualmente as comunidades joaninas de Éfeso, no fim do primeiro século, sofriam grandes perseguições (segunda leitura). Elas sofrem a "grande tribulação", mas estarão, dia e noite, diante do trono do Cordeiro, que é o próprio pastor que conduz às fontes de água vivificante.

Autor: José Raimundo Oliva.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

JESUS É O BOM PASTOR


A descrição que nos oferece o Evangelho de João sobre Jesus como o Bom Pastor pretende afirmar que a promessa de Deus, anunciada pelo profeta Ezequiel se cumpre em Jesus.
Em Ez 34,1-10, o profeta anuncia a palavra de Deus contra os pastores mercenários. Na comparação do profeta, pastores são também as autoridades políticas, o rebanho é o povo, que pertence exclusivamente a Deus. A função do pastor é cuidar do rebanho em todos os sentidos, principalmente defendê-lo diante dos lobos. O que acontece, porém? Muitas autoridades políticas, em vez de cuidarem do povo, preocupam-se unicamente com seus próprios interesses; em vez de servirem ao povo, elas o usam em proveito próprio; em vez de defenderem o rebanho, elas o entregam aos inimigos. Na visão do profeta, a ruína da nação é culpa das autoridades que a governam.
Será que não podemos atualizar com a recente tragédia do Rio de Janeiro e de Niterói?
Jesus declara: “Eu sou o bom pastor”, isto é, aquele que liberta o povo para uma vida em abundância.
A expressão “eu sou” remonta ao texto do livro do Êxodo, no qual Deus se deu a conhecer a Moisés na época da libertação da escravidão no Egito.
A relação de Jesus com as ovelhas é uma relação de reciprocidade: as ovelhas escutam a voz do pastor. “Eu mesmo irei buscar as minhas ovelhas e as reunirei”. É Ele quem dá a sua vida pelas ovelhas, uma por uma, Ele as chama pelo nome. A comunhão se concretiza pelo seguimento. Somos o seu rebanho. A nossa resposta é que faz a diferença para o pastor.
Àqueles que seguem o pastor, lhes será dada a vida eterna. Ele não é como os pastores mercenários, é o pastor que conhece suas ovelhas e que dá a vida.
Jesus é a porta para a vida. Ele chama. Ele espera, mas cada um de nós é que deve caminhar e transpor essa porta.
Jesus é o pastor, as ovelhas são os discípulos e o povo, que o ouvem e o seguem. Os homens reconhecem a Jesus como o enviado de Deus porque Ele salva e conduz à vida. Ele veio para dar vida aos homens. Ele dá a vida eterna que já se concretiza na fé o único salvador e mediador para a vida.
E sua missão é universal: “Tenho outras ovelhas que não são deste redil, também a estas devo conduzir e elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.”
Este projeto de libertação continua hoje no mundo, através de pessoas engajadas que estendem ao infinito as fronteiras da fé e adesão a esse pastor. Quem se compromete sofre tribulações, como Ele sofreu, mas a certeza de que ninguém poderá tirar nada de sua mão fortalece, dando esperança e coragem.
No mundo caótico em que vivemos, cheio de muitos pastores mercenários, que só querem levar vantagem, cheio de lobos ávidos de poder, força e “status”, cabe ao cristão, seguidor de Cristo, ser a verdadeira ovelha do Bom Pastor e participar com Ele da busca, da orientação, do cuidado para que se realize o que Ele preconizou: “haverá um só rebanho e um só pastor”.
Na família, no bairro, na comunidade, nos acontecimentos da nação e do mundo, podemos agir de acordo com os ditames do nosso Bom Pastor, trazendo para o nosso “redil” aqueles que, por qualquer motivo estejam afastados. Ele virá recolher o seu imenso rebanho e o levará para a plenitude da vida eterna. E que, neste domingo do Bom Pastor, vamos pedir santas vocações para a vida ministerial, religiosa e consagrada e, mais do que isso, rezar pelo Papa Bento XVI, a quem reafirmamos ser o “Pedro de hoje” no mundo em que vivemos, amém!
Dom Eurico dos Santos Veloso.

Fonte: CNBB.

Senhor Jesus,
Tu que és o Bom Pastor,
guia e conduz a minha vida,
molda-me e transforma-me
para poder ser um pouco mais parecido contigo,
e poder assim,
servir-Te nos meus irmãos e irmãs,
tornar-Te presente junto deles.
Peço-Te ainda por todos os pastores
que aceitaram o Teu convite,
para que se deixem guiar por Ti,
e sejam verdadeiramente o Teu rosto, as Tuas mãos
e sejam verdadeira figura do
Bom Pastor.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Muito mais que pedofilia". A palavra do CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER

SÃO PAULO - SP.
As notícias sobre pedofilia, envolvendo membros do clero, difundiram-se de modo insistente. Tristes fatos, infelizmente, existiram no passado e existem no presente; não preciso discorrer sobre as cenas escabrosas de Arapiraca… A Igreja vive dias difíceis, em que aparece exposto o seu lado humano mais frágil e necessitado de conversão. De Jesus aprendemos: “Ai daqueles que escandalizam um desses pequeninos!” E de São Paulo ouvimos: “Não foi isso que aprendestes de Cristo”.
As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso, é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado! Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.
O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores: Dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!” Inútil, divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos; talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.
Há quem logo tem a solução, sempre pronta à espera de aplicação: É só acabar com o celibato dos padres, que tudo se resolve! Ora, será que o problema tem a ver somente com celibatários? E ficaria bem jogar nos braços da mulher um homem com taras desenfreadas, que também para os casados fazem desonra? Mulher nenhuma merece isso! E ninguém creia que esse seja um problema somente de padres: A maioria absoluta dos abusos sexuais de crianças acontece debaixo do teto familiar e no círculo do parentesco. O problema é bem mais amplo!
Ouso recordar algo que pode escandalizar a alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros, como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale tudo e o “libera geral”, aceitando e até recomendando como “normais” comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?
As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Esta orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair!
A Igreja é como um grande corpo; quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria! Também do clero! Por isso, ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à Boa Notícia: para confortar os doentes, visitar os presos nas cadeias, dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços; ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos “controles de qualidade” estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho. Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados.
E continuará a clamar por justiça social, a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo; ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão; e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.
Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros; todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro; mas, consciente também de  que, apesar do barro, o tesouro é precioso; e quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Esta é sua fraqueza e sua grandeza! 

Cardeal Odilo Pedro Scherer é Arcebispo da Arquidiocese de  São Paulo - SP.

Fonte:Jornal O Estado de São Paulo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SANTA SÉ RECORDA O 5º ANIVERSÁRIO DE PONTIFICADO DE BENTO XVI

VATICANO - ROMA.
Nesta segunda-feira, 19, o papa Bento XVI completou cinco anos de pontificado. Sua eleição foi anunciada às 18h43 do dia 19 de abril de 2005 e ele é o 264º sucessor de Pedro.
Recordando a data, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, dedicou seu editorial para “Octava Dies”, o semanário informativo do Centro Televisivo Vaticano.
“O tempo passou rapidamente e os acontecimentos sucederam-se num ritmo intenso nos cinco anos,agora já completos, deste pontificado. Para os ler corretamente, há que voltar com o pensamento à Capela Sistina, à manhã após a eleição, quando o novo papa, recolhendo a herança espiritual do seu grande predecessor, indicou as prioridades que haveriam de orientar o seu serviço 'na vinha do Senhor."

Fonte: CNBB

PASTORAL DA JUVENTUDE ABRE SEMANA DA CIDADANIA

BARRA MANSA - RJ.
A Semana da Cidadania foi aberta na manhã do último domingo, dia 18, na Praça da Matriz de São Sebastião, localizada no centro de Barra Mansa. O encontro marca o início da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens. O evento reuniu mais de cem jovens de Barra Mansa, Volta Redonda, Resende, Porto Real e Rio Claro. Após a celebração de uma missa foram realizadas atividades como shows, debates, apresentações de teatro e exposição de estandes.
A campanha tem como objetivo avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar a realidade de violência vivida pela juventude no Brasil.
De acordo com o coordenador da Pastora da Juventude (PJ) na regional de Barra Mansa, Átila Horta de Andrade, a sociedade deve ser alertada sobre a gravidade da violência cada vez maior entre os jovens. "A importância dessa campanha é conscientizar a juventude e a população sobre essa realidade. Muitos jovens estão morrendo prematuramente e pelos motivos mais banais", alertou o coordenador.
Realizada todos os anos entre 14 e 21 de abril e elaborada pelas Pastorais da Juventude em parceria com a Rede de Centros e Institutos de Juventude juntamente com Semana do Estudante (agosto) e o Dia Nacional da Juventude (outubro), a Semana da Cidadania compõe as atividades permanentes das Pastorais da Juventude do Brasil e esse ano tem como tema "Trabalho para a vida, não para a morte" e lema, "Juventude, suando e sonhando, em marcha contra a violência".
Durante a semana ocorrerão palestras, ministradas por membros PJ nas comunidades e escolas municipais de Barra Mansa com o intuito de refletir sobre aumento da mortalidade juvenil em vários paises, principalmente no Brasil. (...)
Para o padre Carlos Alberto da Silva, essa é uma resposta da juventude contra uma realidade que deve ser mudada e toda a sociedade deve se mobilizar contra a violência.
- Esse ato é importante e serve como resposta da juventude em defesa da vida. Os jovens não podem se calar diante da realidade em que vivemos e todos devem procurar construir uma sociedade diferente - afirmou o padre. A estudante Luara da Silva Conceição afirmou que participar de um movimento como esse contribui para o crescimento pessoal. "A violência é vista como algo muito comum ultimamente. A campanha vem para mostrar que isso não tem nada de comum e que deve ser mudado. A maior parte da violência está no meio de jovens e adolescentes", alertou a estudante.

Fonte: Jornal Diário do Vale.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

PENSE, REFLITA. VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO!



PEGADAS NA AREIA

Uma noite eu tive um sonho. Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do Céu passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu, e o outro, do Senhor. Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos da minha vida. Isso aborreceu-me e então perguntei ao Senhor: - Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando vistes na areia, só um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que eu te carreguei em meus braços.

ARCEBISPO EMITE NOTA À ORGANISMOS DA IGREJA APÓS FORTES CHUVAS QUE ATINGIRAM O RIO DE JANEIRO

RIO DE JANEIRO - RJ.
Diante da calamidade pela qual passa nossa querida cidade do Rio de Janeiro, peço às paróquias de nossa Arquidiocese para acolherem os desabrigados, bem como às capelas, colégios e organismos arquidiocesanos para auxiliarem no socorro das suas necessidades, juntamente com os padres, religiosas e religiosos, somando esforços ao poder público e outras entidades, neste momento difícil.
Também encaminharemos todas as doações que recebermos nas paróquias, para minimizar os sofrimentos das famílias. Seja ajuda material — como colchonetes, produtos de higiene, água potável ou alimentos — ou ainda a ajuda financeira, depositada na conta bancária da Cáritas Arquidiocesana, no banco Bradesco, Agência 0814-1, C/C: 48500-4.
Nesta Semana Pascal, quando resplandece o vigor da caridade de Cristo por todos os seres humanos, invoco a intercessão de São Sebastião, Padroeiro da nossa Cidade, para que cessem as calamidades, e a de São Jorge, para que renove a força dos cariocas diante das dificuldades.

Fonte: Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (site).

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PAPA CELEBRARÁ MISSA PELO 5º ANIVERSÁRIO SA MORTE DE JOÃO PAULO II



VATICANO - ROMA.
O Papa Bento XVI celebrará nesta segunda-feira, dia 29, na Basílica de São Pedro a missa pelo 5° aniversário da morte do venerável servo de Deus João Paulo II. A celebração eucarística será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano.
Sobre seu predecessor, Bento XVI afirmava durante a homilia da missa de sufrágio celebrada no ano passado: “damos graças ao Senhor por ter concedido à Igreja (a figura de João Paulo II), durante tantos anos, como pastor zeloso e generoso. Congrega-nos a sua recordação, que continua a estar viva no coração das pessoas, como o demonstra também a peregrinação ininterrupta de fiéis ao seu túmulo, nas Grutas do Vaticano”.

Fonte: CNBB.

domingo, 4 de abril de 2010

MISSA DA PÁSCOA REUNE CERCA DE 1.500 PESSOAS EM VISTA ALEGRE


BARRA MANSA - RJ.
Aproximadamente mil e quinhentas pessoas pariciparam na manhã deste domingo, dia 04, da Solene Missa da Páscoa celebrada no Ginásio Poliesportivo Vista Alegre, ao lado da igreja de São José. A cerimônia que fora presidida pelo reverendíssimo padre Jorge Luiz Martins Pereira, pároco local, reuniu pessoas  do bairro,  além de pessoas vindas de diversos bairros da cidade, e de outras cidades e estados que vieram passar o feriado da Semana Santa com familiares no bairro.
A celebração começou com a bênção do Fogo Novo, além da marcação e acendimento do Círio Pascal, - vela grande que lembra a presença do Cristo Ressuscitado "Luz do Mundo" no meio da humanidade, e que permanecerá acesa em todas as celebrações dos próximos cinquenta dias.
Em sua homilia, padre Jorge exortou os católicos a se lembrarem que a ressurreição de Cristo traz a humanidade a certeza de que todos ressuscitarão no último dia.
Ao fim da celebração todos se cumprimentaram desejando uns aos outros a Paz de Cristo e votos de uma feliz e santa Páscoa.

EVANGELHO DOMINICAL - João 20,1-9 (DOMINGO, 04/04/2010)

 - O Senhor esteja convosco!
- Ele está no meio de nós!
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
- Glória a vós, Senhor! 

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo.
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

- Palavra da salvação.
- Glória a vós, Senhor!

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REFLETINDO A PALAVRA DO EVANGELHO
Acreditar na ressurreição

O evangelista João, na liberdade com que reinterpreta as tradições das comunidades, revela, com maior alcance, a dimensão universal da missão de Jesus. João ousa ultrapassar as próprias fronteiras das categorias do Primeiro Testamento às quais ele recorre. Daí o caráter simbólico que ele, com frequência, associa às narrativas daquelas tradições, muitas delas já registradas nos Evangelhos sinóticos. "No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro" (exclusivo de João), sugere as trevas do primeiro dia da criação. Agora se trata da nova criação. Ainda estava escuro, pois os discípulos não compreendiam o trágico fim de Jesus. Enquanto os evangelistas sinóticos registram a presença de outras mulheres nesta visita de madrugada ao túmulo, João limita-se a citar apenas Maria Madalena. Para João ela representa a comunidade de discípulos que sente a falta de Jesus.
A menção da ida de Pedro e do discípulo que Jesus mais amava ao túmulo é exclusiva do Evangelho de João, e neste episódio situa- se a mensagem central da narrativa. Para o discípulo que Jesus mais amava, a ausência do corpo não impediu que ele compreendesse que Jesus continuava presente entre eles. Pela experiência do amor vivido, ele creu. Pedro e os demais ainda não tinham compreendido o sentido da vida de Jesus. Para eles ainda continuava escuro. Seriam necessárias aparições em que Jesus "se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas designadas de antemão por Deus" (primeira leitura). Acreditar na ressurreição é crer no dom da vida eterna por graça de Deus. Este dom nos é concedido a partir da encarnação do Filho de Deus, na pessoa histórica de Jesus de Nazaré. Jesus, humano e divino, na sua vida terrena já vive a dimensão de eternidade, e nós, como ressuscitados, vivemos com ele (segunda leitura). Não é no sepulcro ou no passado que se procura Jesus. É hoje, com a sensibilidade que faz perceber a sua presença no nosso próximo e entre os pobres e excluídos.

Autor: José Raimundo Oliva.

sábado, 3 de abril de 2010


Celebrar a Páscoa significa celebrar a "Vida".

É deixar morrer tudo o que há de "menor" em nós (os defeitos, as incompreensões, a falta de amor...) e deixar "ressurgir, ressucitar" tudo que temos de bom e grandioso em nós. É deixar Cristo viver em nós...

Por isso, meu amigo, minha amiga, meu irmão, minha irmã, celebremos nesta Páscoa, a nossa própria Ressurreição: para o Auxílio ao Próximo, para o Amor, para o Esclarecimento, para a Vida!

Comecemos a cultivar o amor de Cristo e sintamos a alegria invadir nossos corações.
Comecemos a aceitar nossos semelhantes, cultivemos a compreensão, a confiança...

Comecemos a crer no outro, a sermos bondosos e pacientes, humildes e diligentes.

Comecemos a perdoar de coração e a ter coragem de também pedir perdão!

Comecemos a nos alegrar com a verdade, a desculpar (as imperfeições), a crer, a realizar dias melhores e promover a paz.

Comecemos juntos a "viver" a ressurreição do Cristo que nos faz "família".

Será Páscoa todo dia...

Quando formos capazes de olhra para os lados e ver em todos que nos cercam um "irmão", uma "irmã", filhos e filhas do mesmo Pai.

FELIZ PÁSCOA!

Pe. Jorge Luiz Martins Pereira.

VIGÍLIA PASCAL - EVANGELHO DO DIA - Lucas 24,1-12 (SÁBADO, 03/04/2010)


- O Senhor esteja convosco!
- Ele está no meio de nós!
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor!

1No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. 2Elas encontraram a pedra do túmulo removida. 3Mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus 4e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas.
5Tomadas de medo, elas olhavam para o chão, mas os dois homens disseram: “Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? 6Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: 7‘O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia’”.
8Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. 9Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos Onze e a todos os outros. 10Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram essas coisas aos apóstolos. 11Mas eles acharam que tudo isso era desvario, e não acreditaram.
12Pedro, no entanto, levantou-se e correu ao túmulo. Olhou para dentro e viu apenas os lençóis. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor!

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REFLETINDO A PALAVRA DO EVANGELHO

"Não vamos procurar entre os mortos aquele que está vivo".

Lucas reúne a tradição da ida das mulheres ao túmulo (Evangelho de Marcos) com a tradição da ida de Pedro (Evangelho de João). Esta narrativa da ressurreição está centrada no tema sofrimento, morte e ressurreição. É o chamado "querigma", anúncio fundamental nas cartas de Paulo. A advertência dos anjos é essencial: não vamos procurar entre os mortos aquele que está vivo. Jesus não está no passado, nas tradições humanas, nas devoções convencionais. Ele está vivo nas comunidades, hoje, entre os pobres bem-aventurados.

Autor: José Raimundo Oliva.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

MISSA DOS SANTOS ÓLEOS REUNE CERCA DE 10 MIL PESSOAS EM VOLTA REDONDA



VOLTA REDONDA - RJ.
O bispo diocesano de Barra do Piraí - Volta Redonda dom João Maria Messi, OSM, presidiu a Missa dos Santos Óleos que contou com a presença de todos os padres das quatro regiões pastorais da diocese. Ele agradeceu pela cerca de 10 mil fiéis, no pavilhão da Ilha São João e saudou os sacerdotes que fizeram a renovação da promessa da ordem presbiteral.
O bispo abençoou os óleos do Catecúmeno, Crisma e Enfermos e distribuiu para cada padre responsável pelas paróquias e setores.
“Esta celebração marca a unidade presbiteral do bispo com seus padres e ao mesmo tempo reforça os laços da igreja diocesana que se prepara para a Páscoa do Senhor. Desejo aos diocesanos votos de Ótima Páscoa, na certeza de que Ele ressuscitou e continua no meio do povo de Deus”, disse dom João Maria Messi, lembrando do Ano Sacerdotal e suas atividades que favoreceram e colaboraram para a união e o despertar missionário na Igreja e na sociedade.
Após a concelebração eucarística foi servido um lanche para todos os presentes.

FONTE: Diocese de Barra do Piraí - Volta Redonda (site).

quinta-feira, 1 de abril de 2010

NOTA DE SOLIDARIEDADE AO PAPA BENTO XVI

BRASÍLIA - DF.
O povo católico de todo o mundo acompanha, com profunda dor no coração, as denúncias de inúmeros casos de abuso sexual de crianças e adolescentes praticado por pessoas ligadas à Igreja, particularmente padres e religiosos. A imprensa tem noticiado com insistência incomum, casos acontecidos nos Estados Unidos, na Alemanha, na Irlanda, e também no Brasil.
Sem temer a verdade, o Papa Bento XVI não só reconheceu publicamente esses graves erros de membros da Igreja, como também pediu perdão por eles. Disso nos dá testemunho a carta pastoral que o Santo Padre enviou aos católicos da Irlanda e que pode se estender aos católicos de todo o mundo.
Mais do que isso, Bento XVI não receou manifestar seu constrangimento e vergonha diante desses atos que macularam a própria Igreja. Firme, o Papa condenou a atitude dos que conduziram tais casos de maneira inadequada e, com determinação, afirmou que os envolvidos devem ser julgados pelos tribunais de justiça. Não faltou ao Papa, também, mostrar a todos o horizonte da misericórdia de Deus, a única capaz de ajudar a pessoa humana a superar seus traumas e fracassos.
Às vítimas o Papa expressou ter consciência do mal irreparável a que foram submetidas. Disse Bento XVI: “Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e violada a vossa dignidade. É compreensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos”.
Essa coragem do Sucessor de Pedro nos coloca a todos em estado de alerta. Meditamos sobre esses atos objetivamente graves, e estamos certos de que – como fez o Papa – devem ser enfrentados com absoluta firmeza e coragem.
É de se lamentar, no entanto, que a divulgação de notícias relativas a esses crimes injustificáveis se transforme numa campanha difamatória contra a Igreja Católica e contra o Papa. Deixam-nos particularmente perplexos os ataques freqüentes e sistemáticos, ao Papa Bento XVI, como se o então Cardeal Ratzinger tivesse sido descuidado diante dessa prática abominável ou com ela conivente. No entanto, uma análise objetiva dos fatos e depoimentos dos próprios envolvidos nos escândalos revela a fragilidade dessas acusações. O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão por esta prática, não merecia esse tratamento, que fere, também, grande parte do povo brasileiro, que sofre com esses momentos difíceis, e reza pelas vítimas e seus familiares, pelos culpados, mas também pelas dezenas de milhares de sacerdotes que, no mundo todo, procuram honrar sua vocação.
De fato, “a imensa maioria de nossos sacerdotes não está envolvida nesta problemática gravemente condenável. Provavelmente, não chegam a 1% os envolvidos. Ao contrário, os demais 99% de nossos sacerdotes, de modo geral, são homens de Deus, dignos, honestos e incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo, especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo” (cf. Cardeal Cláudio Hummes, 12ºENP).
No momento em que a Igreja Católica e a própria pessoa do Santo Padre sofrem duros e injustos ataques, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil manifesta sua mais profunda união com o Papa Bento XVI e sua plena adesão e total fidelidade ao Sucessor de Pedro.
A Páscoa de Cristo, que celebramos nesta semana, nos leva a afirmar com o apóstolo Paulo: “Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados” (2Cor 4,8-9). Nossa fé nos garante a certeza da vitória da luz sobre as trevas; do bem sobre o mal; da vida sobre a morte.

FONTE: Blog da CNBB.

TRÍDUO PASCAL - EVANGELHO DO DIA - João 13,1-15 (QUINTA-FEIRA, 01/04/2010)

- O Senhor esteja convosco!
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + escrito por João.
- Glória a vós, Senhor!

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" 7Respondeu Jesus: "Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás".
8Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo".
9Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça".
10Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos".
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: "Nem todos estais limpos".
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor!