domingo, 27 de novembro de 2011

DEZENAS DE ADOLESCENTES RECEBEM A PRIMEIRA EUCARISTIA

Barra Mansa - RJ
Nossa comunidade está em festa e o motivo é a EUCARISTIA. Dezenas de adolescentes receberam no último sábado, 26, Jesus na Eucaristia pela primeira vez. Após dois anos de preparação intensa, no aprendizado da Palavra de Deus, da doutrina católica, mas, sobretudo da experiência de Deus em suas vidas, eles comungaram o Corpo e Sangue do Senhor. A celebração eucarística que fora presidida pelo reverendíssimo padre Carlos Henrique Ferreira Rocha reuniu centenas de pessoas vindas das diversas comunidades da paróquia e de paróquias vasinhas que prestigiaram o momento. A ocasião foi de grande emoção para os pais, catequista e para aqueles que pela primeira vez receberam Jesus no Pão Consagrado.
























sábado, 12 de novembro de 2011

EVANGELHO DOMINICAL


Domingo, 13 de Novembro de 2011 
33º Domingo do Tempo Comum

- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 
15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 
16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 
17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 
18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 
19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 
20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco, que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’
22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 
24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 
26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e ceifo onde não semeei? 27Então, devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 
28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes’”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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REFLETINDO A PALAVRA DE DEUS

Deus nos dá dons diversos para fazê-los frutificar

Temos aqui uma longa e detalhada parábola de Mateus, com vários aspectos que causam estranheza. A parábola adota como imagem alguns fatos da vida real, característicos de uma sociedade oportunista, de mercado e lucro. Trata-se do senhor ambicioso que, ao viajar, determina a seus três servos que façam render seu dinheiro. Os dois servos mais "capazes" fizeram o dinheiro render cem por cento, e foram qualificados de servos bons e fieis pelo senhor, na sua volta, e foram promovidos. O servo menos "capaz" devolveu o dinheiro sem nenhum lucro. O senhor o qualificou de "mau e preguiçoso". Reclamou que ele devia ter colocado no banco para render juros. E ainda mais, o senhor até identificou-se a si próprio como aquele que "colhe onde não planta e ajunta onde não semeia", características típicas dos patrões que enriquecem se apropriando dos frutos do trabalho dos trabalhadores! O tímido servo, considerado inútil, descartável, foi lançado para fora, nas trevas... A parábola tem até o sabor de uma anedota irônica deste tipo de sociedade. Com estas características, particularmente por sua complexidade, percebe-se que a parábola foi adaptada por Mateus como advertência intimidatória às suas comunidades. Mas, como acontece em parábolas, descartando a imagem negativa de Deus, dela se pode extrair que Deus nos dá dons diversos e cabe a nós o empenho em fazê-los frutificar. Não por medo do Senhor, mas, em comunhão com ele, pela alegria e felicidade na comunicação e partilha destes dons. A segunda leitura também é um estimulo às comunidades à vigilância, na perspectiva escatológica da volta do Senhor. Temos aqui a perspectiva escatológica das primeiras comunidades, da espera da volta do Senhor. As comunidades não devem ficar ociosas nem temerosas, mas devem fazer frutificar a palavra de Jesus em vista do crescimento do Reino dos Céus. A mulher que, com seus dons, trabalha tanto no serviço doméstico como na produção para sustento da família é louvada na primeira leitura.

Autor: José Raimundo Oliva.