quarta-feira, 22 de junho de 2011

A SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.


É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo.
Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Neste Sacramento, no momento da Consagração, ocorre a transubstanciação, ou seja, o pão se torna carne e o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.
Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa. Podendo cair entre 21 de maio e 24 de junho.

terça-feira, 21 de junho de 2011

JORNAL "O DIOCESANO" ENTREVISTA DOM FRANCISCO BIASIN


“Dar a vida pelos irmãos!” Este é o lema do novo e sétimo bispo da Diocese de Barra do Piraí - Volta Redonda, Dom Francisco Biasin, anunciado no dia 08 de junho pela Nunciatura Apostólica no Brasil.
Na primeira entrevista oficial ao O Diocesano, ele não arrisca comparar a realidade da Diocese de Pesqueira (PE), da qual foi transferido, com a da sua nova missão apostólica. “Estou ansioso para conhecer os diocesanos, mas jamais esquecerei de Pesqueira”, disse Dom Francisco, lembrando que foi consultado no dia 25 de maio, aceitou e procurou guardar o segredo pontifício.

O Diocesano: O que o senhor espera e pretende fazer na Diocese de Barra do Piraí - Volta Redonda?
Dom Francisco: “Conheço Volta Redonda de encontros interdiocesanos no Centro Pastoral de Arrozal; fui recebido por Dom Waldyr algumas vezes em sua residência. Meu estilo é olhar, escutar, apreciar e aprovar, mas só depois de algum tempo poderei realmente contribuir com a Igreja Diocesana. Estou de coração aberto, amando, colaborando com todos/as na sabedoria do Senhor”.

O Diocesano: Vem aí o 7º MUTICOM Brasileiro. Como o senhor avalia a comunicação na Igreja e a PASCOM? 
Dom Francisco: “Infelizmente não poderei participar do 7º MUTICOM, porque estou em um processo de transição de Pesqueira (PE) para Volta Redonda (RJ). Quanto à comunicação e à PASCOM, em Pesqueira evoluímos bastante, lançamos o jornal CONVIVER, com oito páginas, um site www.diocesedepesqueira.org porque percebemos um amadurecimento para a PASCOM, que é extremamente necessária e imprescindível na Igreja; num mundo pós-moderno, precisamos dialogar com a cultura midiática, nos meios de comunicação, mas não nos esquecendo da missão de Cristo, anunciando-O na verdade e, acima de tudo, em defesa dos pobres e excluídos, a favor da justiça”.

O Diocesano: Em agosto a juventude vai se encontrar com o Papa, na Jornada Mundial da Juventude. Como o senhor vê a realidade da juventude brasileira? 
Dom Francisco: “Felizmente vou participar da Jornada Mundial da Juventude, em Madrid. A realidade da juventude é parecida em todos os países. Vejo com esperança a juventude, pois nela apostei muito, em Pesqueira (PE), embora a resposta não tenha sido a que esperávamos, mas valeu a pena. O importante é que o jovem não perca a esperança e saibamos evangelizar de acordo com suas perspectivas, porque nós é que devemos nos converter à juventude, respeitar a cultura juvenil, dialogar, conhecer, conviver e aceitar. Eles devem ser atingidos com suas características, sua linguagem própria, devemos amá-los e ajudá-los, principalmente aqueles que estão em situações críticas, marginalizados/as, e não tiveram a mesma oportunidade social em relação à grande maioria. Disse uma vez em Pesqueira: 'Jovens, ajudem-nos a descobrir os caminhos para a evangelização atual da juventude'. A Igreja precisa escutar a voz da juventude”.

O Diocesano: Os pobres e excluídos são os preferidos de Deus. Como o senhor destaca esta fidelidade ao Senhor na missão da Igreja no mundo? 
Dom Francisco: Na última Assembleia dos Bispos (49ª) reafirmamos e frisamos a opção evangélica pelos pobres. Houve uma diminuição do índice de pobreza no país, temos que reconhecer que melhorou a qualidade de vida, mas não podemos esquecer que persistem mais de 30 milhões de pessoas em situação de miséria no Brasil; nesse aspecto, a Igreja tem muito a fazer em conjunto com o poder público, em todas as esferas sociais. Temos que ser a voz dos pobres, a partir deles mesmos. Não devemos tratá-los simplesmente como objetos de nossa ação. Devemos ajudá-los a ser sujeitos da sua história, a ser construtores da dignidade, a trabalhar pela cidadania plena que é direito de todos e sem distinção.

O Diocesano: O senhor foi escolhido para a Comissão de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da CNBB. Qual a sua expectativa de animar este assunto no país? 
Dom Francisco: “É verdade, na última Assembleia dos Bispos fui escolhido porque já fazia parte também desta comissão. Vi com surpresa a vontade dos bispos e ao mesmo tempo como um desafio conjunto, porque o diálogo interreligioso não deve ser encarado como uma estratégia na Igreja. Jesus não interrompeu o diálogo com ninguém, não viu antagonismos, nem tampouco incentivou uns contra os outros, mas lançou pontes, com respeito à diversidade na unidade. Quem não é ecumênico não é evangélico! Temos que respeitar as religiões tradicionais como o Budismo, Islamismo entre outros, mas, é claro, sem perder a identidade católica; partilharmos nossas riquezas, colher de outras pessoas para nos enriquecer, não devemos caminhar na contramão; vejam bem como a sociedade evoluiu para o diálogo, com os meios de comunicação de massa, como a internet, rede de compartilhamento em nível popular. Nas catástrofes naturais, como nas enchentes, nos deslizamentos de terra na região Serrana, a solidariedade nos impulsiona a ser dialogais, superando quaisquer limites”.

Dom Francisco vai tomar posse com Missa no dia 28 de agosto, às 10h, na Ilha São João, Volta Redonda. Nos dias 7, 8 e 9 de julho visitará a Diocese de Barra do Piraí - Volta Redonda, quando serão programados encontros com as lideranças pastorais.

Fonte: O Diocesano


Visite a comunidade que criamos para Dom Francisco Biasin no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=115187780

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O SANTO DO DIA: SANTO ANTÔNIO

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do "Pobre de Assis", o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.


Santo Antônio, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

CASAIS COMEMORAM COM JANTAR O "DIA DOS NAMORADOS"

Barra Mansa - RJ
No último dia 10 de junho o Grupo de Casais Católicos Vida em Cristo comemorou com um belíssimo jantar o Dia dos Namorados. O evento que contou com a participação de dezenas de casais foi realizado no salão comunitário da igreja de São José, sede dos encontros mensais do grupo. Antes porém os casais rezaram e prestaram homenagens entre si. Já pós o jantar todos se divertiram e dançaram ao som do cantor e violonista José Horácio que deu um show a parte.
O grupo que reúne casais de várias comunidades da Paróquia Santa Cruz teve início após o encontro do ECC de 2009 e a partir daí passou a se reunir uma vez ao mês, sempre no primeiro sábado às 19 horas. Casais interessados em conhecer e/ou participar do grupo são bem-vindos!





Fotos: Devanil Lacerda de Aguiar

quarta-feira, 8 de junho de 2011

AGRADECIMENTO DA CNBB AOS BISPOS DAS DIOCESES DE CAMPOS E BARRA DO PIRAÍ - VOLTA REDONDA


O Santo Padre Bento XVI aceitou, nesta quarta-feira, 8 de junho, a renúncia de Dom Roberto Gomes Guimarães ao governo da diocese de Campos-RJ e de Dom João Maria Messi, da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, nomeando seus sucessores.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB agradece a estes irmãos todo o serviço e dedicação realizados ao longo de seu ministério episcopal. Convida-os, ao mesmo tempo, a continuarem colocando seus dons a serviço do Reino de Deus e ajudando a CNBB na sua missão de construir sempre mais a comunhão episcopal e a unidade eclesial.
A Dom Roberto Paz e a Dom Francesco Biasin, nomeados, respectivamente, para as dioceses de Campos e Barra do Piraí-Volta Redonda, a CNBB manifesta sua gratidão por terem aceito o pedido do Santo Padre. Assegura-lhes, outrossim, suas orações e seu apoio a fim de que seja fecunda a nova missão que Deus, por meio de sua Igreja, lhes confia.
Brasília-DF, 8 de junho de 2011
SG. nº 0499/11
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Prelado de São Felix do Araguaia
Secretário Geral da CNBB

PAPA NOMEIA NOVOS BISPOS PARA AS DIOCESES DE CAMPOS E BARRA DO PIRAÍ - VOLTA REDONDA


Vaticano
O papa Bento XVI aceitou, nesta quarta-feira, 8, o pedido de renúncia dos bispos dom Roberto Gomes Guimarães, 75, da diocese de Campos (RJ), e dom João Maria Messi, 76, da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda. A renúncia de ambos tem como base o cânon 401 § 1º, que prescreve o pedido da renúncia do bispo ao completar 75 anos.
Para a diocese de Campos, o papa nomeou o bispo auxiliar da arquidiocese de Niterói (RJ), dom Roberto Francisco Ferrería Paz. Para Barra do Piraí-Volta Redonda, foi nomeado dom Francesco Biasin, transferido da diocese de Pesqueira (PE).
Dom Roberto Paz
Ordenado padre no dia 16 de dezembro de 1989, dom Roberto nasceu no dia no dia 5 de junho de 1953, em Montividéu (Uruguai). Fez filosofia na Faculdade de Humanidade e Ciência-Universidade da República Oriental Del Uruguai e teologia na PUC do Rio Grande do Sul. Com mestrado em Direito Canônico, foi ordenado bispo auxiliar da arquidiocese de Niterói no dia 22 de fevereiro de 2008. Seu lema episcopal é “In libertatem vocati estis”.
Antes do episcopado foi vigário judicial do Regional Sul 3 da CNBB (Rio Grande do Sul); diretor espiritual regional do Encontro de Casais com Cristo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina; pároco do Santuário N. Sra. da Paz; representante católico do Grupo de Diálogo inter-religioso de Porto Alegre; professor de Direito Canônico e de Direito Eclesiástico da PUC-RS e do CETJOV; membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio de Consultores da arquidiocese de Porto Alegre; membro fundador do Movimento de Profissionais Católicos, da Associação de Juristas Católicos, do Grupo de Diálogo inter-religioso em Porto Alegre e membro da Associação Brasileira de Canonistas.
Dom Francesco Biasin
O novo bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda é italiano de Arzercavalli (Pádua). Foi ordenado bispo de Pesqueira (PE) em 12 de outubro de 2003. Na última assembleia da CNBB, no mês passado, dom Francesco foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso.
Dom Francesco nasceu no dia 6 de setembro de 1943 e foi ordenado padre em Padova (Itália) em 20 de abril de 1968. Fez os estudos de filosofia e teologia no Seminário Maior de Padova e especialização em catequese, em Milão. Veio para o Brasil como missionário “Fidei Donum” em 1972, radicando-se na diocese de Petrópolis (RJ).
Antes do episcopado foi vigário Paroquial na cidade de Fossò, Itália; assistente eclesiástico da Ação Católica - setor jovens. Na diocese de Petrópolis, foi pároco da paróquia de São Sebastião de Gramacho, em Duque de Caxias; coordenador da região pastoral da Baixada Fluminense e dos padres “Fidei donum” da diocese de Pádua no Brasil.
Na diocese de Duque de Caxias, criada em 1981, foi pároco da catedral; vice-presidente da Comissão Regional dos Presbíteros do Leste 1 da CNBB; membro da equipe central que preparou o 7º Encontro das CEBs em Duque de Caxias.
Na diocese de Itaguaí, foi vigário paroquial de Mangaratiba; diretor espiritual e professor de Pastoral e Teologia Espiritual no Seminário de Nova Iguaçu; pároco da paróquia Santa Terezinha de Piranema, em Itaguaí; diretor do Centro Missionário diocesano e administrador Diocesano de Itaguaí.
Seu lema episcopal é “Dar a vida pelos irmãos”.

Fonte: CNBB